A saga continua

O 'clima de terror' à volta dos jogos do Benfica com as picardias e provocações do costume - foi ver o comportamento do Caneira sobre o Maxi Pereira na primeira parte e do Vujcevic sobre o Javi Garcia na segunda (já para não falar das 'pieguices' habituais do João Moutinho) - para 'testar' alguma reacção mais intempestiva de um jogador do Benfica para depois armar a confusão; talvez influenciado por vir de um jogo com o pescadores da costa da caparica e por jogar num batatal, o Sporting quis preparar uma 'caldeirada', mas caldeirada é a especialidade do Barbas, e depois de Nacional e Braga já estamos preparados para esses 'cozinhados'; as ocorrências tiveram inicío ainda antes do jogo começar com o autocarro do Benfica a ser apedrejado, provavelmente por adeptos do Benfica daltónicos com recurso a pedras que tinham sobrado dos confrontos de Alcochete da época passada, já que em Alvalade calhaus só se fôr na água das pedras.

Quanto ao jogo, o Benfica perdeu uma óptima oportunidade de vençer em Alvalade, onde foi quase sempre superior; o Sporting denota entrega e boa-vontade, mas pouco mais, denunciando a crise de confiança que a equipa atravessa e que o Benfica soube a espaços aproveitar mas não de uma forma muito consistente, daí que o resultado se aceite, embora o Benfica merecesse a vitória.